por Lícia Santos
Há mais de 25 anos no ramo das sandálias, João Batista Nery, mais conhecido como João das Sandálias, começou a produzir os famosos chinelos de pneu a partir dos seus 14 anos de idade, Hoje, aos 39 anos, não pretende parar de fabricá-las tão cedo. É do seu trabalho manual e rotineiro, que Nery sustenta a família. Ele vive, exclusivamente, em função das produções e vendas dos chinelos de pneu. João das Sandálias é bastante reconhecido pelo trabalho de reciclagem que vem fazendo.
Os chinelos de pneus ficaram bastante conhecidos no Brasil na chamada era hippie dos anos 70, quando as pessoas aderiram ao uso desse tipo de sandálias. Uns 10 anos após essa epidemia foi que surgiu para João e seus amigos a idéia de fazer os chinelos, no Vale do Capão. Nery conta que ele e os amigos resolveram construir alguns quiosques de sapé e que essa espécie de planta os furava. Para solucionar esse problema, o artesão e seus amigos resolveram reaproveitar os pneus que, aparentemente, não serviam para mais nada e criaram as sandálias. A partir daí o artesão passou a dedicar-se à fabricação dos chinelos de pneu, pois todas as pessoas que as viam queriam um par.
Quando o artesão saiu do Vale do Capão, com destino à Salvador, tinha a intenção de só acompanhar a sua irmã Aracildes Nery, que trazia o sobrinho dele para realizar uma cirurgia nos olhos. Mas, chegando aqui, uma das suas clientes soteropolitanas, que conheceu em Lençóis, encomendou seis pares de suas sandálias, o que adiou a sua volta a cidade de origem. Após dar início a produção dos chinelos, João das Sandálias não parou mais. Ele revela que já tem 15 anos morando e trabalhando em Salvador: “Foi uma tentativa que deu certo, vim sem propósito e consegui milhares de coisas aqui, família, amigos e um meio de sobreviver”.
Vida de cigano
João das Sandálias chegou a morar por dois anos em Itapuã. Mas, logo em seguida, foi morar e trabalhar no bairro da Mouraria, local onde está até hoje. “Tenho como característica não me apegar em lugar algum, vim do Vale do Capão para cá e já morei em vários bairros. Sou um cigano”, brinca o artesão. A sua casa e também atelier fica próximo ao armarinho Lê Biscuit, na rua do Paraíso, é bem fácil de localizar, pois no portão de entrada de sua residência há um chinelão de pneu. Por ser um bairro situado no centro da cidade, o artesão confessa que se beneficia com a localização.
Marcelo Silva, 19 anos, morador da Mouraria, conhece João das Sandálias há sete anos. Silva conta: “Um dos meus amigos veio consertar uma sandália de marca com João. Acho o trabalho dele nota 10, velho!”. Atendendo aos mais diversos tipos de clientes, Nery já criou uma clientela fixa, que sempre volta a sua banca para comprar mais produtos e, se não compra, leva um amigo que gostou das sandálias e quer tê-las. Carlos dos Santos, 30 anos, morador do bairro de São Caetano, diz que conhece o artesão há nove anos. Entusiasmado, Carlos confessa a qualidade do produto: “As sandálias que ele faz são maravilhosas! Há sete anos uso essas aqui que tenho nos pés”.
Orgulho
Satisfeito pelo reconhecimento do seu trabalho, João das Sandálias parece saber o que seus clientes pensam. Acredita em seu trabalho e fala com satisfação das coisas que já fez, enumerando as várias participações em feiras de artesanatos realizadas no Parque de Exposições de Salvador. Além de artesão, Nery já trabalhou no Museu de Tecnologia por um ano e também no Projeto Oficina de Invenção 2001, ensinando a jovens como fazer artesanato.
Além de produzir os chinelos de pneu, Nery fabrica cintos e bonés, e também conserta sapatos e bolsas. Ele faz as sandálias em sua própria residência e sem ajudantes. Segundo o artesão, pela experiência que vivenciou quando possuía ajudantes não ter sido agradável e recompensável, decidiu trabalhar só. No processo de fabricação das sandálias, o artesão corta primeiro o pneu que é comprado na recalchutadoura, em seguida lixa e monta os chinelos. O artesão faz de três a quatro pares por dia, cada par de sandálias leva uma hora e trinta minutos para ficar pronto e tem, no mínimo, duração de cinco anos. Os preços variam entre R$ 12, R$ 15 e R$ 18.
como faço para comprar um chinelo para mim
Tb quero comprar. O João fica em SP?
No aguardo
Paula
GOSTEI DO PRODUTO, PRECISO DE UM CONTATO PARA SABER COMO POSSO ADQUIRIR AS SANDÁLIAS
gostaria muito de aprender a fabricar esses chinelos
pois aki na minha região seriam muito uteis para doações para pessoas necessitadas alem de reciclar materiais
se puderem me ajudar
Henrique,
Quando vier a Salvador, procure o artesão da matéria no bairro da Mouraria.
Abç
Bom dia! Meu nome Willian eu trabalho na Wyeth Indústria Farmacêutica, localizada em São Paulo, por gentileza necessito de um orçamento para 1500 sandálias feitas de pneu. Esse trabalho será algo entregue corporativamente.
Aguardo um retorno o quanto antes possível.
Oi Willian, seu email foi postado há muito tempo, mas de repente vc. ainda quer chinelos feitos de penus, nós fazemos aqui na nossa cidade, se tiver interesse entre em contato.
Ola,
Moro na França e gostaria de um contato para futuras negociaçoes.
ligia.fr@hotmail.fr
eurologist,I agree and have seen the posts on 23andMe, having followed Die&ekesn#39; blog for about two years now. The issue of sample grouping and labeling is one that commercial companies will have to better address if they are to be successful in selling their products. The datasets are expanding and the science used in analyzing them is advancing, and I thank Dienekes and everyone else involved in moving this field forward.
gostaria de contatos por telefone ,para futuras negociações ,tenho interesse no produto, sou de campinas sp
Gostaria de saber métodos de fabricação de chinelos tendo como matéria prima principal pneus usados.
Caso alguém possa me passar informações sobre isso ficarei muito grato.
Obrigado!
Olá João,
gostaria de comprar suas sandálias. Será que tem um telefone pra contato?
Parabéns pelo trabalho.
Aguardo resposta por e-mail.
Abraço.
Reynaldo
Infelizmente não temos mais contato com o entrevistado da reportagem acima. Sugerimos que vocês procurem por ele diretamente no bairro da Mouraria.
Boa sorte
Redação
Olá,eu sou Taiobeiras MG e tbm trabalho na fabricação de sandalhas de borracha,utilizando Pneus,Protetores e Paralamas.
Segue abaixo fotos das sandalhas que são feitas utilizando estes materias:
Este email e para o DIEGO de Taiobeiras MG, estou fazendo um trabalho de faculdade sobre produtos ecologicos, estou usando o peneu como materia prima, gostaria se posivel que voce mandase para meu email custo e valores para compra do pneu e custo de produçao do chinelo .
Oi Diego!
Tenho interesse em comprar alguns pares dos seus chinelos
Pode me enviar um mail com valores?
Obrigado!
Miri©t,ütöget©,mÃrÃt ütögeti?:D A lovakat mért paskolják meg?:DNa,hát ugyan ezért ütögeti:D Megdicséri a madárkáját amitÅ‘l függeni fog az élete a következÅ‘ percekben.Tetszik / Egyetértek: 0 Az értékeléshez be kell
(and written by an angry 15 year old. That comment should not be allowed, given it’s embarrassing for Israel supporters and this comment section. A top comment like that is trolling and damages the seriousness of discussion.)
Olá, gostaria de saber como posso entrar em contato com o Diego, pois gostei do modelo de suas sanálias e gostaria de comprar.
Christi on I hate to be a bummer but if you read “Nourishing Trni,tdoasi” you’ll see how…Mary on Those look yummy! I will need to write this recipe down. I am not…Janet on
quero aprender fazer chinelo de pneu sou de bh
ola como faço para entrar em contato com o Diogo Taiobeiras MG omeu e-mail é santiagorsa@hotmail.com
he he.. ja, den er hårete, men digger vest over skjninakke nå som det fortsatt ikke helt er sommer. Lykke til med jakten på ebay.
como faço para comprar ou para fazer os meus próprios chinelos?
como faço para comprar as sandálias. Marcos de São Paulo E-mail gingamolleke@bol.com.br
Muito bom esse texto, me ajudou a abrir a mente
bom dia gostaria de comprar um chinelo tenho um perna menor que a outra preciso coloca a diferença da perna e tem que se chinelo de pneu pra pode manda coloca a diferença tem que ser um chinelo forte